Controle Biológico Natural é utilizado para equilibrar o agrossistema da produção
Desde 2006, a Rosas Reijers não faz mais o uso de acaricidas para proteger suas flores (o ácaro é a principal praga da roseira, e o seu defensivo químico é o mais agressivo entre todos os existentes).
Desta forma, para preservar o meio ambiente e a saúde dos funcionários, a empresa recorreu ao método de Controle Biológico, realizado por agentes benévolos, também conhecidos como “inimigos naturais”, que utilizam para a sua sobrevivência os insetos-pragas. Pássaros, aves, aranhas, insetos, fungos, bactérias e vírus têm papel fundamental nesta cadeia.
“O Controle Biológico é mais eficiente, pois tem duração prolongada e mantém a condição saudável de todo o sistema produtivo”, esclareceu a engenheira agrônoma, Camila Reijers. “Os agentes naturais reduzem a praticamente zero o uso de defensivos químicos, que além de caro, agridem a natureza com efeito cumulativo no solo e risco de contaminação da água e dos nossos colaboradores”, enfatizou.
A Rosas Reijers também faz o Controle Físico e Cultural, retirando as plantas doentes (ou parte delas) do espaço comum de plantio, feito em sistema hidropônico através de substratos. “Outro recurso importante é o manejo de microclima (que favorece os agentes naturais); e os meios alternativos, como por exemplo, o leite, que tem mostrado excelentes resultados no controle de doenças. Com todas essas medidas reduzimos em 80% os uso de defensivos químicos, sendo que, quando necessário, optamos pelos menos agressivos”, detalhou Camila. Todos estes métodos são conhecidos na área rural, mas foram adaptados para atender as condições de produção da empresa.
Periodicamente, a Rosas Reijers faz testes de eficiência em campo e busca novas tecnologias e alternativas para aprimorar cada vez mais este mercado, acreditando que com este comportamento, sempre haverá novidades a serem aplicadas. “Isto significa que o nosso consumidor terá um produto cada vez mais sustentável, amigo da natureza e das pessoas. Torcemos para que outros produtores de flores sigam este mesmo caminho”, finalizou Camila.