A paulista Bel Pesce é uma das grandes inspirações para muitos jovens e empreendedores
Hoje, a moda é “fazer o que ama”. Mas engana-se quem pensa que isso é a coisa mais fácil do mundo: é preciso ralar muito para ter total independência e controle da carreira.
Com apenas 26 anos, ela é referência em liderança, simpatia, criatividade e empreendedorismo. Quando li pela primeira vez uma matéria sobre a jovem, fiquei surpreendido e admirado pela sua trajetória e esforço em conquistar os seus objetivos. Tive a oportunidade de entrevista-la no final do ano passado e essa admiração só se consolidou.
Bel veio de uma família simples, e sempre foi muito curiosa com o mundo: ela queria saber como funcionava um objeto, onde o pai trabalhava ou para o que servia tal coisa.
Durante a nossa conversa, ela contou que, quando tinha uns três anos, era apaixonada por álbuns de figurinhas. Um dia, ela foi numa banca que tinha na padaria perto de sua casa e o dono percebeu que as figurinhas estavam organizadas por ordem numérica. Ele achou que havia sido o pai de Bel que havia feito isso, mas quando ela contou que era uma organização própria, o cara fez uma proposta: se ela descobrisse quantos pacotes ela poderia comprar com uma certa quantia de dinheiro e o valor que ele devolveria em troco, ela receberia o dobro de pacotes.
Não precisou muito para que a jovem Bel começasse a fazer algumas contas e ganhasse o dobro de pacotes de figurinhas. Foi a partir daí que ela aprendeu a aprender. Curiosa e sempre ligada a tudo que acontece ao seu redor, ela foi escrevendo a sua trajetória com a ajuda de outras pessoas, como ela mesmo admite. Em seu livro A Menina do Vale, ela comenta que existem várias pessoas que fizeram a diferença em sua vida, chamando-os de mentores e demonstrando um imenso carinho e respeito por eles.
O interesse de Bel pela parte de exatas apareceu desde cedo. Ela conquistou várias bolsas de estudo e teve a oportunidade de estudar em escolas muito boas de São Paulo. Pela sua área de interesse, conforme foi chegando o momento do vestibular, ela decidiu que queria prestar ITA. Até que foi chamada pelo coordenador da escola em que estudava e ele a orientou a tentar prestar o Massachusetts Institue of Technology (MIT). E, dito e feito: mesmo de forma meio atribulada, Bel conseguiu uma vaga e se mudou para os Estados Unidos.
A jovem conseguiu estágios em lugares muito legais e aproveitou ao máximo todas as oportunidades que apareceram na sua frente: ela trabalhou na Google e na Microsoft e, entre alguns projetos que participou quando se mudou para o Vale do Silício, foi a criação da Lemon, uma “carteira virtual” que possibilita que o usuário tenha controle das suas despesas.
Pensando sobre a aceleração de produtos inovadores no mercado e a falta de conhecimento dos estrangeiros de empresas brasileiras, ela retornou à sua terra natal no ano passado e fundou a FazINOVA, onde pretende ajudar as pessoas no desenvolvimento de suas ideias, despertando-as para a formação de negócios e humanizando os relacionamentos empresariais e pessoais.
Bel mostra que temos ótimas histórias e pessoas muito capazes no país, mas o que falta é informação e orientação para que elas saibam como criar, gerir, aperfeiçoar suas habilidades e até mesmo descobrir seus talentos e se conectarem com outras pessoas para estabelecer parcerias e ampliar seu horizonte no mundo dos negócios.
Bel, com sua história e experiência, ajuda os outros a montarem sua própria história, empreendendo, criando, fazendo e inovando.
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Conheça um pouco mais da vida de Bel nessa palestra que ela deu no TEDxUFPR
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