Depois de mais de 8 mil quilômetros, expedicionários chegam ao fim da missão
Na noite desta quinta-feira (9/12) aconteceu no Club A, em São Paulo, a festa de encerramento da Expedição AIRCROSS, que foi iniciada com um discurso do presidente da Citroën, Ivan Segal. Depois de explorar o Brasil por mais de 8 mil quilômetros, por 30 dias, os 10 expedicionários, mais as 40 pessoas envolvidas no projeto finalizaram a viagem na capital paulista cheios de histórias e novas visões sobre as belezas e as diversidades do País.
Os expedicionários viajaram para regiões pouco exploradas, perfeitas para prática de esportes radicais como escalada, rapel, montanhismo, ciclismo, trekking, parapente, entre outros esportes radicais.
O roteiro da expedição buscou remontar as experiências de André Citröen, fundador da companhia, que, entre as duas guerras mundiais, fez três grandes expedições: para a o Deserto do Saara – viagem que deu origem ao Paris Dakar –, para a África e para a Ásia Central. Em todas elas, levava consigo uma equipe para registrar os traços culturais das regiões pelas quais passava.
Na versão brasileira, os expedicionários participaram de uma festa tipicamente germânica em uma comunidade alemã no município de Jaraguá do Sul, em Santa Catarina, de um luau na Juréia, no litoral de São Paulo, de um acampamento em uma aldeia Xavante, e, de quebra, escalar o Pico da Neblina e ver o sol se pôr na Serra do Roncador, santuário metafísico dos esotéricos.
Uma estrutura operacional, com cerca de 50 profissionais, foi montada para o projeto, envolvendo desde apoio logístico até esportistas profissionais, como o penta-campeão Brasileiro de escalada de dificuldade, Cesar Grosso.
A expedição também contou com o chef de cozinha Dalton Rangel, o músico Gabriel Levy e a antropóloga Valéria Brandini, que tiveram a missão de cozinhar com temperos locais, retirar sons de cada local visitado para criar a trilha sonora da Expedição e fazer um levantamento da cultura e dos costumes das regiões visitadas.