Porto Alegre recebe superexposição sobre o Titanic Titanic: A Exposição – Objetos Reais, Histórias Reais chega à capital gaúcha – trazida pela Multiplan para o Shopping BarraSul – depois de passar por 85 cidades e ser vista por mais de 22 milhões de pessoas ao redor do mundo. Organizada pela empresa RMS Titanic, única autorizada legalmente a recuperar os objetos do naufrágio, a grande mostra apresenta aqui 243 objetos reais, entre eles alguns nunca antes exibidos, como frascos de perfumes, um alfinete de diamantes e uma escotilha. Também serão divulgadas imagens inéditas da última expedição ao local do naufrágio, realizada no verão de 2010, em colaboração com agências oceanográficas, visando a possível recuperação dos restos do navio, que se deteriora rapidamente. Ambientada para criar o clima de uma visita ao próprio navio, a exposição recebe cada visitante com uma réplica de cartão de embarque de um passageiro real, que funciona como passaporte para uma viagem a 1912 e às salas que recriam espaços da embarcação, como as cabines de primeira e terceira classes e a sala das caldeiras. Em seguida os visitantes entram em uma viagem ao longo da vida do navio, deslocando-se através de sua construção, passando pela vida a bordo, pelo naufrágio e os incríveis esforços de resgate. Uma atração à parte é a reprodução de um iceberg de 3,5 metros que pode ser tocado para transmitir a sensação do frio intenso da noite do naufrágio. Montada em ordem cronológica, Titanic: A Exposição tem oito galerias distribuídas em 1.500 m²: 1. Construção Os visitantes andam no chão de madeira remanescente das docas em Belfast, e são envolvidos pelas imagens e pelos sons da construção do navio. Objetos desta galeria mostram partes impressionantes da estrutura do Titanic. 2. A Partida Este segmento traz uma representação de parte do casco do Titanic, onde os passageiros passam por uma rampa de embarque para entrar no navio. Imagens do dia de partida são o pano de fundo para bagagens e partes de suas etiquetas, recuperadas no local do naufrágio. Além disso, os visitantes aprendem sobre o Capitão Edward J. Smith, que havia planejado se aposentar em 1911, mas foi convencido por J. Bruce Ismay, proprietário da White Star Line a ficar até a chegada do Titanic ao porto de Nova York. 3. A Vida a Bordo Nesta seção o público visualiza as amenidades de todas as classes. Recreações das cabines de primeira e terceira classes detalham as diferenças de conforto para os muito ricos e os menos favorecidos. A galeria está repleta de objetos retirados dos destroços do Titanic, incluindo panelas e louças de todas as classes, assim como pertences pessoais de muitos dos passageiros. 4. Sala das Caldeiras Conta em detalhes a história do naufrágio na noite de 14 de abril de 1912. Os visitantes experimentam a sensação de estar na sala das caldeiras, onde era feito o trabalho mais difícil do Titanic. Aqui podem ser vistas recriações das caldeiras e de uma porta estanque, que impedia a entrada de água nos compartimentos inferiores. 5. Iceberg O ápice da exposição acontece nesta galeria, onde os visitantes passam pelos avisos de “iceberg à frente”, recebidos durante todo o dia do naufrágio. Ficam face a face com um muro de gelo de aproximadamente 3,5 metros, concebido a partir de um esboço desenhado pelo vigia do navio, Frederick Fleet. Este muro refrigerado atrai a umidade do ar e cria gelo real, possibilitando às pessoas que o tocam a sensação das gélidas temperaturas do Atlântico Norte na noite do naufrágio. Entre os objetos recuperados, equipamentos de navegação e partituras da banda do navio. 6. O Resgate Enquanto o Titanic afundava, o seu operador de telégrafo enviava repetidas mensagens de socorro, indicando localização e estado do navio. Apenas um barco estava perto o suficiente para atender ao chamado. Há quatro horas de distância e com um campo de icebergs à frente, o Carphatia começou a acelerar a fim de alcançar o navio e socorrer os feridos. Quando chegou ao local, tudo o que havia restado eram 705 pessoas vivas em 20 botes salva‐vidas espalhados pelo mar gelado. 7. Recuperação Esta galeria leva os visitantes a se sentirem no local do naufrágio, dando a sensação das condições adversas e do silêncio que circunda o sítio de descanso do navio. O RMS Titanic afundou às 2h20 do dia 15 de abril de 1912 e ficou separado em duas sessões a 4 km de profundidade no Atlântico Norte, rodeado por destroços e objetos pessoais. Por 73 anos o Titanic ficou sozinho e perdido. Desde que os destroços foram encontrados, em 1985, a RMS Titanic, Inc. fez sete expedições e recuperou mais de 5.500 objetos, cuidadosamente catalogados e conservados. 8. Memorial Dias após o naufrágio do Titanic o mundo soube do trágico destino do que deveria ter sido a viagem gloriosa do maior navio do mundo. Aqui os visitantes conhecem o destino dos passageiros com nome no cartão de embarque recebido no início da exposição. A parede do Memorial conta a história de todos a bordo do navio, onde viveram ou morreram e a classe na qual viajavam. Algumas curiosidades sobre o Titanic _O valor da passagem da primeira classe para Nova York custava US$2,500, ou US$ 57 mil hoje em dia. As duas suítes mais luxuosas eram localizadas no Deck B do navio e valiam impressionantes US$ 4,500, aproximadamente US$ 103 mil hoje. _A passagem da terceira classe do Titanic custava US$ 40, equivalente a US$ 900 hoje. Dormiam mais de 10 pessoas em cada cabine de terceira classe. Essas cabines eram divididas por sexo, o que impedia famílias de dormirem juntas. _Os passageiros da primeira classe tinham luxo e pagavam pelo lazer a bordo: o ingresso para a piscina do navio custava US$ 0,25, enquanto que para a quadra de squash o valor era US$ 50. _Sessenta chefes de cozinha e seus assistentes trabalhavam nas cinco cozinhas do Titanic. Haviam desde cozinheiros de sopas e assados até confeiteiros e especialistas em comida vegetariana. Tinha também um cozinheiro específico para cozinhar para os judeus da embarcação. _O Titanic tinha seu próprio jornal, o Atlantic Daily Bulletin, produzido a bordo do navio. Além de notícias e propagandas, o periódico continha ainda um menu do dia, as promoções, o resultado da corrida de cavalos e fofocas da sociedade. _Havia apenas duas banheiras para os mais de 700 passageiros da terceira classe. _A parte da frente do convés do navio era o espaço destinado aos passageiros da primeira classe, enquanto que a parte traseira era destinada aos passageiros da segunda classe. Os passageiros destas classes tiveram a melhor chance de entrar em um bote salva-vidas, simplesmente porque eles poderiam alcançá-los rapidamente e facilmente. _Mesmo se todos os 20 botes tivessem sido completamente lotados, eles não teriam capacidade para salvar mais de 1178 pessoas. _No início a maioria dos passageiros não acreditava que o navio afundaria realmente. Por isso os botes salva-vidas saíram carregados de 19 passageiros enquanto poderiam levar 65. _O Titanic foi um dos primeiros navios em perigo a usar o sinal SOS. Um oficial usou o sinal de SOS depois do tradicional código CQD chamando pelas iniciais do navio. _O tenista R. Norris Williams e seu pai, Charles D., sentiram muito frio no convés da embarcação, então foram para a academia fazer exercícios para se aquecerem enquanto o navio afundava. _No momento do naufrágio, a temperatura da água era de apenas 28°F (-2°C). A maioria das pessoas que cairam na água com seus coletes salva-vidas morreram de hiportemia ou ataques cardíacos. Serviço Abertura 17 de marçode 2011 Titanic: A Exposição – Objetos Reais, Histórias Reais BarraShoppingSul Av. Diário de Notícias, 300, Cristal – Porto Alegre-RS Segunda a sexta e domingo, das 11hs às 21hs (acesso até as 20h) Sábado: das 11hs às 22hs (acesso até as 21h) Ingressos: inteira R$ 40 e meia-entrada R$ 20 Crianças até 2 anos: Grátis À venda na bilheteria da exposição; pelo Call Center Tickets For Fun (com taxa de conveniência): 51 4003-0806; e na loja Fnac do BarraShoppingSul www.titanicexposicao.com.br Fotos: RMS Titanic, Inc./Divulgação