Testamos quatro modelos no templo do automobilismo brasileiro, o Autódromo de Interlagos

 

Colaboração Marcelo de Queiroz

Ter a oportunidade de pilotar um Audi em uma pista de corrida é uma das sensações mais intensas que você pode ter no mundo automotivo. É por isso que a montadora das quatro argolas uniu uma equipe de pilotos profissionais aos principais circuitos do Brasil para criar o Audi Driving Experience. O evento é composto por dois programas diferentes: o Audi Driving Academy, com cursos de pilotagem especialmente desenvolvidos para levar suas habilidades ao limite, e o Audi Track Day, uma experimentação exclusiva para convidados.

Profundamente ligada às corridas, a Audi começou a contar a sua história nas pistas no início dos anos 1930, quando ainda era chamada “Auto Union”. Essa herança marcou definitivamente os modelos da marca, caracterizados pela alta performance e esportividade.

O Audi Driving Experience é um evento organizado para aproximar clientes e jornalistas dos valores da marca, pela experimentação de seus modelos no autódromo de Interlagos. O Autopolis,um dos maiores portais automotivos e parceiro do PPOW, esteve presente e pôde fazer um test-drive em quatro modelos diferentes: o RS3, o TTS Coupé, o A1 e o novo A5 Sportback.

Diz a regra do bom jornalismo que devemos evitar adjetivos, mas peço licença para qualificar os quatro modelos avaliados como fantásticos.

Embora não seja uma avaliação completa, foi suficiente para conhecer um pouco mais do comportamento de cada modelo.

No quesito desempenho, o RS3, o TTS Coupé e o A5 Sportback dividem, respectivamente, as medalhas de ouro, prata e bronze.  Têm imensa habilidade em encurtar retas e fazerem as curvas parecerem menos fechadas do que são. Mas não pense que o A1 não participa do show. Embora menos potente, sua “pegada” é muito divertida e esportiva.

O RS3 e o TTS têm performances muito semelhantes, mas o RS3 responde um pouquinho mais rápido ao pedal da direita. O A5 Sportback, apesar de grande, tem performance suficiente para que o motorista veja mais carros pelo retrovisor do que pelo para-brisa.

Alguns detalhes merecem destaque: o câmbio de todos os modelos, mesmo no modo normal automático, proporciona mudanças muito rápidas e uma aceleração extremamente uniforme. Um toque nas aletas, atrás do volante, e eles entregam o controle das mudanças de marcha para que o motorista possa explorar ao máximo os giros do motor. Outro sistema que mostrou de forma indiscutível sua eficiência é o controle de estabilidade.

Em dois momentos, bem no meio da curva, cheguei a dar um leve toque no freio para provocar o acionamento do sistema e corrigir a trajetória: ele fez o serviço por mim e eu agradeci aos engenheiros da Audi. Com o dispositivo, é muito difícil rodar ou sair da pista.

Audi é grife e isso está muito bem refletido no design, no luxo e na tecnologia embarcada. O único inconveniente é que poder dirigir esportivamente em Interlagos, mergulhado em ambientes tão agradáveis quanto o interior de cada Audi, faz o tempo passar rápido demais. Acho que agora entendo melhor o que Einstein queria dizer quando afirmou que o tempo é relativo.

 

Confira a galeria do evento:

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