Grupo Tavares de Almeida se junta aos Grupos Ruas e Amorim
Com o objetivo de se tornar a principal referência no País para o financiamento de ônibus, o Banco Luso Brasileiro inicia, em 2012, uma nova etapa de crescimento. A instituição fundada há 23 anos pelo Grupo Tavares de Almeida anuncia uma nova e revigorada estrutura societária. A organização será composta pelas Famílias Ruas e Cunha, principais controladores da Caio Induscar e empresas de transporte urbano na cidade de São Paulo, além de concessionárias de automóveis, ônibus e caminhões Mercedes-Benz. O outro elo da nova estrutura societária é o Grupo Américo Amorim, controlador dos bancos BIC Português, BIC Angola, Banco Único de Moçambique, Banco Popular da Espanha e importante participação na Galp Energia, maior petrolífera de Portugal, que mantém operações com a Petrobrás em projetos do Pré-sal.
José Francisco Ribeiro (ex-executivo do Banco Mercedes-Benz) assume a presidência da instituição, que terá na vice-presidência Antonio Carlos Castrucci (ex-presidente do Banco Paulista S/A e ex-executivo do Branco Bandeirantes) e Homero Coutinho (ex-CEO do Deutsche Bank, em Portugal, e vice-presidente do Citibank, em Portugal e Espanha), que ocupará o cargo de CFO.
Além de reforçar a estrutura existente, o Banco Luso Brasileiro planeja atuar também com operações de câmbio. Os próximos passos, segundo o presidente da instituição, são o início do processo de internacionalização e uma forte aproximação com o setor de Transporte, considerado estratégico a partir de 2012.
“O foco é no futuro. Planejamos crescer e fazer do Banco Luso Brasileiro uma das principais referências em crédito para financiamentos no setor de transporte de passageiros em todo o País”, afirma o executivo.
A entrada das Famílias Ruas e Cunha está fortemente associada ao controle da Caio Induscar, que é uma das líderes no segmento de carrocerias de ônibus, cujo market share é de aproximadamente 55% no segmento de ônibus urbanos do País.
O Grupo Amorim, que também compõe a sociedade e é comandado pelo empresário português Américo Amorim, será decisivo no processo de internacionalização da instituição. O Grupo participa de instituições financeiras na Europa e África (participação em bancos domiciliados em Portugal, Espanha, Angola e Moçambique); Energia (33,34% da Galp Energia); Floresta (liderança mundial na transformação e comercialização de cortiça); e Imobiliário (ativos no Brasil, Portugal e Angola).
“Todos esses fatores trarão grandes benefícios ao Banco Luso Brasileiro, que poderá atuar junto a fornecedores e parceiros”, avalia Ribeiro. O executivo destaca ainda que o Grupo Américo Amorim realiza negócios com diversas empresas nos cinco continentes, o que deve gerar uma sinergia muito grande para incremento da carteira de clientes do Banco.
Com a entrada dos novos investidores, as metas de crescimento do Banco Luso Brasileiro também são arrojadas. De imediato, o patrimônio da instituição deve saltar de R$ 40 milhões para R$ 150 milhões. Já os ativos devem alcançar R$ 550 milhões até o final de em 2012, o que representará o dobro dos números atuais.
O resultado dessas mudanças deverá ser sentido também pelos clientes atuais. O objetivo do Banco é manter a tradição de tratamento personalizado, com o acréscimo de todos os benefícios de um banco múltiplo e moderno.