Considerado o monumento mais emblemático de Lisboa e testemunho de momentos ímpares da história de Portugal
Praticamente em toda Europa, a história está impregnada em cada esquina: cada pedra que pisamos, cada prédio que entramos ou cada monumento que nós visitamos está lá há centenas de anos e presenciou guerras, catástrofes naturais e a evolução da cultura.
Em Portugal isso é bem visível, mesmo não tendo o tipo de exaltação que vi na Inglaterra. Mas, todos os monumentos e locais mais importantes da região estão bem conservados e são visitados diariamente por centenas, talvez milhares de pessoas.
A ida até o Castelo de São Jorge foi bem complicada. A pé, as ruas íngremes que precisávamos subir cansavam, mas a vista que se tem lá de cima – tanto da construção como da cidade – faz a gente perder o fôlego de vez.
O Castelo é considerado o monumento mais emblemático de Lisboa, e dizem que ele é um testemunho relevante de momentos ímpares da história de Lisboa e de Portugal. A construção, cuja primeira muralha data de 138 a.C., foi classificada como patrimônio nacional em 16 de junho de 1910, e é um lugar espetacular.
Muito da visita só se faz em terraços, pelas muralhas de vigia e pelo espaço onde acontecia a vida comercial e social dos moradores. Repleto de árvores e escadarias, o Castelo de São Jorge é um passeio para se conhecer um pouco mais da história de Portugal e passar algumas horas dentro de um ambiente agradável e com ecos de história.
A visita pode ser meio que dividida em espaços como o Castelejo, que é uma fortificação de planta quadrangular dividida por um muro com uma torre adossada e que preserva ainda onze torres das quais se destacam a Torre de Menagem, a Torre de Ulisses, a Torre do Paço, as Torres Central Norte e Noroeste, a Torre da Cisterna e a Torre de São Lourenço. Construído na zona mais escarpada e de difícil acesso da colina, o castelo apresenta, ainda, alguns vestígios característicos das construções militares islâmicas, como as entradas em cotovelo, bem como outros elementos, como a barbacã ou a porta da traição. Os lanços de escadas adossados aos panos de muralha dão acesso ao adarve, visitável em todo o seu perímetro, bem como às torres.
O segundo espaço são os vestígios do antigo Paço Real da Alcáçova, conjunto edificado onde estão instalados o Núcleo Museológico, o Café do Castelo e o restaurante da Casa do Leão. Ainda existem o Núcleo Arqueológico, que são um conjunto de vestígios arqueológicos visitáveis, e um Museu que abriga uma coleção de objetos encontrados em escavações.
O destaque fica para o jardim-paisagem do Castelo de S. Jorge, que é hoje o único espaço verde de Lisboa onde dominam, e são observáveis, as principais espécies autóctones da floresta portuguesa, como os sobreiros, zambujeiros, alfarrobeiras, medronheiros, pinheiros-mansos e algumas árvores de fruto em memória da antiga horta do Paço Real da Alcáçova.
Entre pavões e corujas, grandes torres e a história emanando de cada rejunte, fica a memória de um lugar cinematograficamente espetacular e importante para a cronologia de Lisboa e Portugal.
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Fotos: Lucas Loconte / flckr
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