Gente, em uma semana perdemos o Dr Ruy Mesquita e o Roberto Civita, figuras essenciais do jornalismo sério e combativo que se faz em São Paulo. Lula e Dilma, embora mandem palavras sóbrias aos veículos de comunicação, devem estar bem satisfeitos. A tal “imprensa conservadora”, mencionada por Lula, que só atrapalha os planos de poder eterno do PT, e denuncia tanto as trapalhadas, quanto as incompetências, quanto a corrupção, está ficando desfalcada de líderes. Todos nós brasileiros contamos com Fernão e Gianca para tomarem os timões de Estadão e Veja/Abril, para que isso aqui não vire uma Argentina ou uma Venezuela. Porque, mesmo com imprensa livre, estamos lentamente escorregando naquela direção. Sem imprensa livre, será um mergulho no brejo e nas trevas.
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Cesar Giobbi
Cesar Giobbi é jornalista desde 1972. Atualmente é colunista cultural do Jornal da Gazeta, da TV Gazeta, e assina seu blog. Continua colaborando, eventualmente, com revistas nacionais. Na imprensa escrita, manteve por 14 anos a coluna Persona, no Estadão. Antes disso, ficou 18 anos no Jornal da Tarde, onde foi de foca a editor, pauteiro, chefe de reportagem e reporter especial da Variedades. Trabalhou nos jornais Gazeta Mercantil, Brasil Econômico e Metro. E manteve uma coluna mensal nas revistas Transbrasil, e RG, então da Vogue. Na internet manteve por cinco anos um site de notícias com seu nome. No rádio, teve programas na Eldorado e Bandeirantes. Na TV, teve programas na TV Cultura e no Canal Rural. E participou por mais de dez anos, como cronista de cultura, no Programa Amaury Jr, em várias emissoras. Cesar Giobbi é diretor do Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM-SP), membro do conselho da Fundação Bienal de São Paulo, do Instituto de Arte Contemporânea (IAC), e das organizações sociais Poiesis e Diversa. É membro da Associação Brasileira de Críticos de Arte desde 1973. É diretor do Instituto Pró Queimados, desde sua fundação em 1997.