Para uma hospedagem “a la mode”, assinada por grandes griffes
De Dubai a Londres, de Milão a Bali, nossa viagem segue o rumo da moda com mais quatro exemplares de hotéis vestidos para hospedar.
Armani Hotel
Dubai, Emirados Árabes Unidos – Somente o edifício mais alto do mundo, o Burj Khalifa, estaria à altura de abrigar a estética de Giogio Armani em um hotel que é a quintessência do simples requinte. Segundo o próprio estilista, o grupo Emaar, que administra o hotel, soube apreciar o valor intrínseco da marca Armani. Tudo isso se traduz em uma palheta de cores sóbrias e neutras, linhas puras e elementos essenciais. Todo e qualquer excesso fica para o calor do deserto lá fora.
Com 160 suítes, 144 apartamentos e uma piscina no 76º. andar, o hotel não só ostenta vários itens Armani/Casa, como incorpora os outros segmentos assinados pelo poderoso designer: o lounge e club Armani/Privé, o primeiro “in-hotel” Armani/Spa, a loja de guloseimas Armani/Dolci, a floricultura Armani/Fiori e uma Armani/Galleria.
Claridge’s
Londres, Inglaterra – Considerado uma joia do Art Déco, o hotel localizado no bairro de Mayfair é menção obrigatória quando se fala em luxo na capital inglesa. A partir do final dos anos 20, essa genuína expressão do Déco sempre foi entregue a renomados designers a cada reforma e restauração.
Há pouco tempo, na última intervenção, para acentuar a vocação eclética e até revolucionária do estilo, algumas suítes foram entregues à estilista Diane von Furstenberg, que lhes acrescentou modernidade sem arranhar a sofisticação, bem ao feitio de quem criou um ícone fashion como o “wrap dress” (vestido envelope). Nas suítes DVF, cores e padrões de estampas marcantes refrescam o Déco original em uma série de ambientações, ora ousadas, ora clássicas, mas sempre luxuosas, sucesso e tradição do velho novo Claridge’s.
Maison Moschino
Milão, Itália – Se um “fashion hotel” fosse pura e simplesmente um hotel temático, aqui estaria o representante definitivo. Afinal, quem teve antes (ou depois) a ousadia de fazer uma cabeceira de cama em forma de vestido acinturado? Discutível, até, mas criativo, sem dúvida.
Assim é que a griffe Moschino convida os hóspedes a viver um sonho calcado na imaginação, no surrealismo, já a partir da recepção, com inúmeras referências ao estilo e a formas e conceitos marcantes de suas criações de costura. O hotel ocupa o prédio histórico de uma estação ferroviária de 1840 e, por trás da austera fachada neoclássica, oferece quatro andares com 63 quartos e duas espaçosas suítes criadas com foco na fantasia.
O raciocínio da diretora criativa Rossella Jardini é simples: um clima de conto de fadas permeia as diferentes suítes, para que cada um possa entrar no seu mundo de sonhos fantásticos em um cenário perfeitamente… irreverente.
Bulgari Resort
Bali, Indonésia – No alto de um penhasco, 150 metros acima do Oceano Índico, Pura Luhur Uluwatu, local sagrado, antigo sítio de adoração Hindu, hoje se rende ao culto do requinte e do conforto sem limites que coroam 59 vilas assinadas pela Bulgari, que se (ainda) não se aventurou pela “haute couture”, domina como poucos o universo dos metais e pedras preciosas, reunidos em joias exclusivas de altos quilates e inúmeros cifrões.
Segundo hotel da rede – o primeiro, projeto de Antonio Citterio, fica em Milão – o Bulgari Bali se vale da natureza exuberante da ilha para compor o estilo que honra o despojamento, mas vem recheado de todos os serviços e mimos que seus hóspedes possam imaginar, de personal trainers a mordomos para fazer as malas, de mini theater e som Bang & Olufsen a pavilhão de meditação e piscina privativos. Bem aos gosto das celebridades que desde a inauguração, em 2004, já andaram por lá, como a atriz Scarlett Johansson.