Chef italiano com grande experiência internacional comanda o restaurante Alessandro & Frederico
Apaixonado pela culinária desde criança, o italiano Gennaro Cannone já trabalhou em diversos países, com culturas totalmente distintas. O chef, que começou lavando panelas em Roma, tem em seu currículo passagens por cozinhas no mundo todo. França, Tunísia, Egito, Marrocos, Grécia, Países Asiáticos são alguns dos países onde Gennaro colocou a mão na massa.
Desde 2004, o chef está à frente da cozinha do Alessandro & Frederico, no Rio de Janeiro. A tradicional comida italiana é a especialidade de Gennaro, só que, com um toque dos diversos países por onde passou.
Confira a entrevista do Chef Gennaro Cannone ao PPOW:
PPOW: Como surgiu o interesse pela cozinha?
Gennaro Cannone: Sempre fui apaixonado por culinária e me lembro de quando eu era criança, com uns 7 ou 8 anos, meu avô tinha uma padaria e eu vivia na cozinha ajudando, acho que vem daí a minha paixão por carboidratos. Certa vez meu avô falou para minha mãe “Antonieta, esse menino aqui vai ser um bom padeiro porque ele tem a mão quente”, me lembro disso como se fosse hoje. Ele falou isso porque a massa de quem tem a mão fria não cresce.
PPOW: E sua formação profissional, como foi?
GC: Comecei lavando pratos em Roma e já trabalhei em diversos países como França, Tunísia, Egito, Marrocos, Grécia e Países Asiáticos. Foi uma experiência muito boa conhecer todos esses países e seus temperos. Vim para o Brasil com convite para comandar a inauguração da pizzaria Capricciosa com um contrato de seis meses e estou aqui até hoje. Desde 2004 estou à frente da cozinha do Alessandro & Frederico o que tem sido uma experiência maravilhosa.
PPOW: Quais são suas influências gastronômicas?
GC: Minha gastronomia é tradicional, mas tenho influencia de todos os países que já visitei ou trabalhei. Cada lugar tem um sabor, um cheiro, e seus temperos que só enriquecem minha cozinha.
PPOW: Como você define sua cozinha?
GC: Minha gastronomia é baseada em carboidratos, na massa, nas foccaccias e no risoto, na tradicional comida italiana.
PPOW: Qual o prato que você mais gosta de fazer?
GC: Sem nenhuma dúvida o que mais gosto de fazer é um bom espaguete ao pomodoro, basílico.
PPOW: Algum ingrediente não entra em suas produções?
GC: Não uso de jeito nenhum a maionese e o ketchup.
PPOW: Fale um pouco sobre o A&F?
GC: O restaurante é como um casamento, tem que dar certo e já estou no Alessandro & Frederico há sete anos. Adoro trabalhar aqui. No começo de todo projeto sempre acontecem pequenos imprevistos, inconveniências e divergências, mas com muito diálogo e competência profissional, o bom senso sempre prevalece e nós conseguimos isso. Hoje tudo funciona muito bem.
PPOW: Como foi participar do Rota 25 e como foi o desenvolvimento do prato especial para o evento?
GC: Adorei a experiência porque é sempre um desafio novo. É uma clientela nova que vem para degustar um prato novo e quando o resultado final são as pessoas gostarem desse prato criado é muito gratificante. São experiências como essa que engrandecem meu trabalho sempre. Mas também não posso fugir muito da linha do restaurante que é massa e carboidratos, por isso, fiz o Canelluci, uma releitura do Canelone clássico.
Confira a receita do Canelucci Alle Zaferano
PPOW: O que o chef gosta de comer?
GC: Ninguém acredita, mas o que mais gosto de comer são ovo frito com um pouco de ovo e uma boa dobradinha com feijão branco. Claro que espaguete também, mas esses dois são imbatíveis.
PPOW: Fora da cozinha, o que você mais gosta de fazer, tem algum hobby?
GC: Gosto muito de ir a praia fazer minhas caminhadas, hábito que cultivo há mais de trinta anos, e olhar o mar. Acordo cedo pra ver o mar se não meu dia não começa.
PPOW: Se você tivesse superpoderes o que você mudaria no mundo?
GC: Se eu tivesse superpoderes com certeza implantaria a paz em todo o mundo. Pessoas alegres e com comida em suas casas. Isso seria mágico.
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