Para os amantes de FOTOGRAFIA, não imagens, fotos de verdade – a exposição organizada por Eder Chiodetto de Henri Cartier-Bresson conta com 133 obras onde ocupam 3 andares do SESC Pinheiros em São Paulo. Sedida pelo acervo da Agência Magnum, fundado pelo próprio Bresson em 1947, o visitante imerge em momentos, histórias e culturas da trajetória de um dos maiores fotógrafos de fotojornalismo contemporâneo.
“Para mim a câmera é um livro de rascunhos, um instrumento de instuição e espontaneidade, o mestre do instante que, em termos visuais, questiona e decide simultaneamente. Ao enves de “dar um significado” para o mundo, deve sentir-se envolvido naquilo que é enquadrado pelo visor. Essa atitude requer concentração, disciplina da mente, sensibilidade e um senso de geometria.
Tirar uma fotografia é prender a respiração enquanto todas as faculdades convergem para a fealidade fugaz. É naquele momento que a masterização da imagem torna-se uma grande alegria física e intelectual. É organizar rigorosamente as formas visuais percebidas para expressar o seu significado. É pôr numa mesma linha de mira a cabeça, os olhos e o coração”. Henri Cartier-Bresson
Paralelamente à exposição, você pode ver Bressonianas, que é composta pela seleção de 42 imagens de sete fotógrafos brasileiros que têm em suas obras a influência de Bresson, entre eles: Cristiano Mascaro, Flavio Damm, Carlos Moreira, Orlando Azevedo, Juan Esteves, Marcelo Buainain e Tuca Vieira, no 3º andar.
