Los Angeles…
…é uma cidade imensa, dividida em várias, como Beverly Hills, Hollywood, Century City, Belair, etc, abrangendo objetivos que a tornam mágica, como o mito da arte do cinema, a tecnologia e a excelência por todos os títulos. Dá sempre a impressão que todos são ricos, moram bem e sabem exatamente o que fazem.
Como as distâncias são enormes e não se pode andar senão de carro ou com muito custo, de metrô, assusta o turista desavisado. Ainda mais quando se descobre que avenidas como Santa Mônica e Sunset, praticamente atravessam a cidade, o que fica difícil a localização e a familiaridade.
Mas é fascinante por vários títulos; quer pelos estúdios de cinema tão próximos – a Fox estava exatamente ao lado do hotel Intercontinental, onde ficamos, quer pela aura de brilho de seus teatros e casas de shows. Mais do que qualquer outra cidade, obriga o visitante a um tour completo que leva mais que seis horas, caso se estenda para as praias – lindas por sinal, – como Santa Mônica, Malibu (a preferida de muitos astros e estrelas), Venice Beach e Pacific Palisades, entre outras.
Por mais que seja o óbvio do turismo ainda mais óbvio, emociona chegar perto da famosa placa “Hollywood” incrustada no morro, Hollywood Boulevard onde se pisa na Calçada da Fama e se pode visitar o Chinese Theatre e o Kodak Center, hoje chamado Dolby, onde acontece a entrega do Oscar, aliás, domingo que vem. Pisar no quadrado de Elizabeth Taylor, a minha musa maior, e ver a marca de seus pés no cimento, foi uma glória, superficial, sim, mas que realizou um dos meus sonhos de garoto!
Passear por Beverly Hills admirando suas monumentais mansões e acreditar na conversa que nesta ou naquela moram ou já moraram famosos faz parte de toda a cena. Embora haja muito mais para ver e admirar como o MOCA, o fabuloso museu de arte moderna, o Walt Disney Concert Hall, em Dowtown, magnífico projeto do renomado arquiteto Frank Gehry. E principalmente, muito principalmente, visitar o Getty Center em Brentwood, no alto de uma colina. Um deslumbrante e surpreendente complexo de museus e jardins, onde tudo cheira a cultura., doação do multimilionário e magnata de petróleo Paul Getty.
Quanto a conhecer os estúdios, há controvérsias. Enquanto o da Universal, tem um parque rico como os de Orlando, é na Warner, em Burbank, e na Sony (antiga MGM) que se sente realmente o mundo do cinema, em seus estúdios, exibição de vídeos e palestras, além da distribuição farta de material. Para os cinéfilos ou apreciadores de séries de TV, claro.
Compras? Muitos shoppings espalhados pelos bairros. Chiquérrimo é Rodeio Drive, onde todas as griffes mais requintadas do mundo estão lá, assim como Montana Avenue. Almoce por ali e contente-se, indo comprar em Westfield, por exemplo. Já o exaltado Farmer´s Market, uma espécie de mercado, tendo ao lado o The Grove, um complexo de lojas ao ar livre é mais um visual bonito do que outra coisa.
Enfim, é Los Angeles, o centro da fantasia do cinema, onde nasceu o Mickey Mouse!
“Passear por Beverly Hills admirando suas monumentais mansões e acreditar na conversa que nesta ou naquela moram ou já moraram famosos faz parte de toda a cena embora haja muito mais para ver e admirar”