Vôlei sacou a já garantida prata e Brasil ainda teve um bronze saideira no último dia das Olimpíadas
Vôlei (M): O sonho do tricampeonato olímpico foi adiado para o Rio de Janeiro, daqui a 4 anos. Pela 2ª vez consecutiva, o Brasil foi à final, mas acabou derrotado. Desta vez, a equipe chegou a ter 2 match points no 3º set, sofreu um “apagão” e perdeu de virada para a Rússia por 3 sets a 2 (19-25, 20-25, 29-27, 25-22 e 15-9).
– Resultados anteriores: Ganhou da Tunísia (3×0) e da Rússia (3×0). Perdeu dos EUA (3×1). Ganhou da Sérvia (3×2), da Alemanha (3×0), da Argentina (3×0) e da Itália (3×0).
Pentatlo Moderno (F): Brasil é bronze! Sempre entre as primeiras colocadas, Yane Marques mantinha a concentração na etapa da corrida, que em outros tempos era seu ponto fraco. Empatada na 1ª colocação ao fim de 3 etapas, ela não segurou a lituana Laura Asadauskaite e a britânica Samantha Murray, duas das favoritas ao pódio, mas os treinos deram resultado e, no fim, ela conseguiu manter a 3ª colocação, apesar da aproximação da americana Margaux Isaksen. Assim que terminou a prova, ela só conseguia pensar nos nove anos de dedicação ao esporte, coroados com a inédita medalha para o Brasil no pentatlo moderno.
Ciclismo (M – Mountain bike): Único brasileiro na disputa, Rubens Valeriano terminou a prova na 24ª colocação entre 40 atletas (1h34m23s), sem contar com os 10 ciclistas que desistiram. Em Pequim, o mineiro de São Rubens da União terminou em 21º lugar.
Atletismo (M – Maratona): Marílson dos Santos bateu na trave na sua tentativa de conquistar uma medalha nos Jogos de Londres. O brasiliense chegou na 5ª colocação (2h 11min 10s), neste domingo após ser ultrapassado na reta final pelo eritreu naturalizado norte-americano Meb Keflezighie, deixando escapar um lugar no pódio que foi dominado pelos africanos.
O Brasil viu ainda seus outros representantes fazerem bom papel e terminarem entre os 15 primeiros. Paulo Roberto foi o 8º colocado, enquanto Franck Caldeira chegou em 13º lugar. Foi a 1ª vez que a delegação brasileira conseguiu colocar dois atletas no top 10 da maratona olímpica.
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No final das contas, o Brasil melhorou 1 posição no quadro de medalhas, quando comparado à última Olimpíada de Pequim (23º ).
Mas o mais importante é ter ficado muito a frente da arquirrival Argentina (42º lugar), que conseguiu apenas 4 medalhas (sendo 1 de ouro, 1 de prata e 2 de bronze).
Fotos: reprodução