O que ninguém precisa mas todo mundo gosta de saber
Na sexta, 29 de abril, acontece o casamento do príncipe William com a plebeia Kate, evento que promete dar um “refresh” na monarquia inglesa enquanto congestiona todas as mídias, sem perder pompa ou circunstância. Assim atesta o minucioso plano preparado pelos Organizadores Reais e do qual, durante esta semana, o PPOW destaca alguns detalhes do “fairy tale” em andamento.
Carros e carruagens
Para chegar à Abadia de Westminster, os noivos usarão carros distintos. A futura princesa e seu pai serão levados em um Rolls Royce Phantom VI. O veículo foi um presente da entidade inglesa Sociedade dos Produtores e Comerciantes de Automóveis à rainha, em 1978, por ocasião de seu Jubileu de Prata como soberana.
Já William e o irmão, Harry, seguirão em um Bentley. Os Bentleys da Coroa são especialmente modificados para uso oficial e, mais espaçosos, chegam a ter 6,22 m de comprimento, com 3,84 m de distância entre eixos.
Como carros de Estado, os veículos são pintados na cor vinho oficial e não têm placas de registro. Em cortejos como o do casamento os veículos são conduzidos em velocidade máxima de 9 milhas por hora.
Já casados, os noivos subirão na Landau de 1902 (construída para o rei Edward VII) para o percurso até o Palácio de Buckingham.
Caso o tempo não colabore, a opção (quase certa, em se tratando de Londres) é a Glass Coach, construída em 1881 e adquirida para a coroação de Geoge V, em 1911. A mesma já levou as noivas Lady Elizabeth Bowes-Lyon em 1923, Princess Alexandra em 1963, Princess Anne em 1973, Lady Diana Spencer em 1981 e Miss Sarah Ferguson em 1986.
O anel de casamento
O casal não trocará alianças. Em vez disso, o príncipe dará à noiva um anel confecionado pelos Joalheiros Reais com Welsh gold, ouro especial de 21 quilates extraído de mina do País de Gales, material que por sua vez foi dado ao príncipe pela rainha tão logo foi anunciado o noivado.
Na tradição, rainha e princesas, desde a Rainha-Mãe, tiveram e têm anéis de Welsh gold, a maioria de uma mesma barra, extraída da mina Clogau St David’s at Bontddu, ao norte de Gales.
Em 1981 a Legião Britânica presenteou a rainha com outra barra, que originou os anéis de Sarah Ferguson, do Conde e Condessa de Wessex e, agora, o de Catherine Middleton.
Nova-nobre com brasão
Um novíssimo “Coat of Arms” foi rapidamente providenciado para que a família Middleton experimentasse uma certa e desejável nobreza. Os Middletons trabalharam com o College of Arms de Londres e, com a aprovação do Arauto Real, Mr. Thomas Woodcock, ganharam a sua identificação simbólica de família.
Três sementes de carvalho representam os filhos – Catherine, Philippa e James – e a região onde eles cresceram, abundante nessa árvore, que também simboliza força e a própria Inglaterra.
No centro do escudo, um “V” dourado remete ao sobrenome de solteira da mãe, Goldsmith. E as cores azul e vermelha se referem às da bandeira da Grã Bretanha. Um laço de fita no topo do brasão alude à condição de filha solteira de Kate.
De acordo com a tradição, caberá a James Middleton passar o brasão aos descendentes da família.
Fotos: Reprodução
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