A lenda de Sebastian Vettel
Reproduzo aqui uma história que me foi contada. Não posso precisar se é real ou não, por isso talvez não consiga relatá-la com a devida fé. Espero que você me esclareça tal dúvida.
“Uma grande nação controlada por um homem. O Sr. Stoneccle, líder supremo, dividia suas terras entre animais, os quais mantinham governos próprios e rivalizavam entre si pelo domínio ideológico do grande território. Todos respeitavam a “bondade” do homem-líder em conceder terras para o desenvolvimento animal, por isso, sua autoridade dificilmente era questionada. Algumas sociedades eram soberanas e fixavam-se nos setores pré-estabelecidos da grande terra do Sr. Stoneccle. Outros, em contrapartida, eram errantes e procuravam um lugar para fixarem.
Os Touros Vermelhos, errantes, há muito tempo frequentavam as terras de Sr. Stoneccle, e circundavam o território dos Jaguares. Não havia modo de se obter um território se não fosse por negociação ou invasão.
Certo dia, percorrendo as imediações dos felinos, os touros depararam-se com um movimento estranho nas águas de um rio próximo aos Jaguares: um animal disforme, pequeno, mas demasiado pesado para seu tamanho. Extremamente barulhento, mas parecia emitir sons pela inanição. Os Touros Vermelhos acabaram adotando o estranho animal, que se parecia com a espécie do Sr. Stoneccle.
Os animais, que possuíam um faro excepcional para o trabalho, encontraram, na criança, um fantástico, inteligente e habilidoso trabalhador. Os touros passaram a prover tudo o que era possível para o desenvolvimento dos talentos inauditos do garoto.
O menino foi crescendo. O gado também. O garoto passou a ganhar reconhecimento por seu trabalho. Labutava para os Touros, como ninguém. O seu talento, altivo, era evidente e seu desempenho aperfeiçoava-se exponencialmente. Os touros sabiam fazer o jovem voar alto! Os animais deram-no asas! E o jovem crescia, voava! O Gado aumentava e desenvolvia-se!
Era evidente que o Gado precisava de um lugar fixo. Se os Touros não conquistassem um espaço no território do Sr. Stoneccle seria impossível melhorar o desempenho do jovem: ele já havia atingido o rendimento máximo de suas competências com as ferramentas dos Touros. O jovem decidiu trabalhar com utensílios mais tecnológicos de outras nações. Atravessou as fronteiras, contudo, não deixou que isso atrapalhasse sua ligação com os animais que o criaram.
Os Touros Vermelhos precisavam agir e, após alguns estudos das áreas, comemoraram a vitória: expulsaram os fracos jaguares das terras e negociaram com o Sr. Stoneccle a anexação do lugar oficial dos Touros. Somente assim, os equipamentos e ferramentas poderiam ser modernizados e aperfeiçoados.
Os Vermelhos trabalharam duro. Entraram em negociação com o Sr. Stoneccle para a concessão de um novo terreno para que os pequenos jovens trabalhadores, especificamente, desenvolvam suas habilidades. As despesas eram maiores, mas a receita iria aumentar. Os Touros Vermelhos recolocaram aquela jovem joia nos seus territórios. Era a hora de alcançar o máximo desempenho. Os animais sonhavam alto..
Com ferramentas mais tecnológicas, mas ainda limitadas, o jovem apresentava resultados que saltavam os olhos, embora sua condição de trabalho não fossem as melhores. Os touros, por conseguinte, tomaram uma decisão: Era hora de estrelar entre os principais trabalhadores. O jovem estava pronto. O ritual estava quase completo. Despediu-se dos companheiros Touros Vermelhos jovens e ganhou asas maiores!
Os animais levaram-no a um novo sistema de produção. Trabalhava-se mais. Pensava-se mais. Menos força. Mais habilidade. Mais estratégia. Mais rendimentos. Mais audácia. Mais receita. Mais pressão. Mais responsabilidade. Menos “menos” e mais “mais”.
O rendimento do trabalho do jovem e o possível domínio dos Touros incomodaram outros animais. Os Cavalos Negros, prósperos e tradicionais, preservavam o ar nobre, esnobe do reconhecimento do sucesso. Mostraram-se ressabiados em vista da evolução positiva dos Touros: trataram de contratar um toureiro espanhol profissional para dissuadir o jovem garoto e sua paixão incontrolável pelo trabalho. De nada adiantou a tática: o toureiro não consegue atrair o jovem humano, que não tem instintos como os Touros. E mesmo se tivesse, o toureiro tinha que enfrentar uma série de limitações: embora seja considerado um dos maiores do mundo, a muleta doada pelos Cavalos tem apenas metade do tamanho habitual e o pano, apesar de vermelho – mesmo sabendo que a cor nada tem a ver com a conduta dos touros -, é um trapo de última categoria. Nem o pior e mais pobre dos touros se seduziria pelos movimentos dessa muleta.
O jovem garoto amadureceu. Cresceu com os touros, conservou a vitalidade e força desses animais, a destreza e a habilidade de um talento inato, a vontade de um ser humano ambicioso e o respeito de um altivo caráter. Tornou-se um jovem homem soberano da sua pátria: Não necessita dos Touros, mas deve-lhes parte de seu sucesso.
Toda trajetória não termina com sucesso, necessariamente. É inevitável que um dia se separem. Enquanto esse momento não se aproxima, os Touros Vermelhos, incansáveis, cobiçam dar mais e mais asas ao jovem homem: mais “mais”sempre. Portugal ainda espera o regresso vitorioso de Dom Sebastião. Nós já contemplamos um jovem garoto que já inspirou, animou e preencheu o mundo. Não é o mesmo Sebastião, mas tem um dom incrível. Dom de Sebastian! Dom Sebastian!”
Saiba tudo sobre o piloto em seu site oficial: www.sebastianvettel.de