Um único nome para uma marca artesanal, inovadora e com olhar afinado de seu criador
Com dois anos de existência, a Rivetto nasceu do desejo de aplicar técnicas tradicionais de trabalho em couro na produção de bolsas e acessórios modernos, de design limpo e funcional.
A marca foi concebida pelo arquiteto italiano Luca Mirandola, 36 –ele mesmo artesão e estilista da Rivetto. Desde sua chegada ao Brasil, em 2011, ele percebeu que, diferente do que já acontece em seu país há muito tempo, os brasileiros estão apenas começando a apreciar um produto artesanal.
“As marcas mais destacadas das passarelas europeias, sobretudo as italianas, possuem um alto grau de produção manual. Essas empresas empregam o trabalho de artesãos, que produzem em escala reduzida, mas com técnicas passadas de geração a geração. O público sabe reconhecer a qualidade, exclusividade e o valor de um produto assim”, explica Luca. “Ao chegar ao Brasil, fiquei surpreso ao perceber que quase existe uma preferência por um produto feito em linha de produção em detrimento do artesanal. Não acho que estou nadando contra a corrente, mas explorando um novo nicho no país.”
Arquitetura urbana de São Paulo inspira estilista italiano, que importa conceito “slow fashion” na produção de bolsas e acessórios em couro
De certo modo, foi o próprio interesse pela arquitetura que o levou a trocar as pranchetas pelo ateliê. Certa vez, explorando edifícios antigos do centro de São Paulo, Luca descobriu um artesão que há décadas confeccionava manualmente sapatos em couro. Como aprendiz, teve contato com técnicas de costura, modelagem, tingimento e trançado que passou a aplicar no desenvolvimento de bolsas e acessórios.
A tradição das técnicas artesanais com o design contemporâneo
A arquitetura e a cidade onde circula continuam fazendo parte da sua inspiração criativa, assim como as referências acumuladas na Itália, onde cresceu, e em Barcelona, na Espanha, onde viveu e trabalhou como urbanista.
Adepto ao conceito “slow fashion”, o estilista e artesão afirma que um dos valores mais fortes da Rivetto é o fato de cada produto ser confeccionado por um só artesão. De fato, ele próprio se encarrega de todas as fases do processo de criação, desde a modelagem e escolha do material, até a confecção do produto. Cada peça é produzida com o cuidado e o rigor da tradição artesanal, aplicando técnicas como a costura manual ou até o tingimento, dependendo do produto.
“Cada uma das peças que saem do ateliê da Rivetto são minha forma de expressão, minhas obras de arte. Por isso, cada peça é exclusiva. Gosto de pensar que o cliente terá em mãos não apenas um produto de alta qualidade, mas com história e identidade”, afirma Luca.
Parcerias
Em 2016, duas parcerias foram responsáveis por lançar a Rivetto nas passarelas, pela primeira vez.
Em outubro, a Rivetto estreou na Veste Rio, evento realizado pela Vogue Brasil e caderno Ela, do jornal O Globo ao criar acessórios para o desfile do estilista Lucas Barros. As bolsas apresentadas misturam técnicas já utilizadas pela Rivetto com as referências e as cartela de cores da última coleção do estilista
Em novembro, foi a vez de a Rivetto chegar à Casa de Criadores em colaboração com Caroline Funke para o Project Lab com sua extravagante bolsa-bule. Peça conceitual em couro, a criação da bolsa foi um grande desafio pela forma, tamanho e preocupação com a funcionalidade. Além do corpo do bule, sua “tampa” é modular, possuindo alça removível que permite seu uso como uma bolsa à tiracolo.
Para este ano, a Rivetto marca sua presença pela segunda vez na Casa de Criadores com peças desenvolvidas em uma nova parceria com o Alex Kazuo e com sua já consolidada colaboração com Caroline Funke.
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