Novembro teve sons muito bons.
No dia 07/11, no Souza Lima Moema, rolou um trio com os amigos Abner Paul e Robson Passos Dias que ficou na minha mente. Um clima realmente especial; quem esteve por lá e ouviu pode dizer. O repertório foi de standarts. E é nessas ocasiões que temos a prova de que tanto faz o que se toca, sejam standarts ou composições próprias… É a interação, a disposição em ouvir o outro, a capacidade de tocar na forma dos temas e a sintonia de cada um com a música que fazem a coisa acontecer.
O workshop que fiz em Tatuí foi muito legal também, rolou no dia 06/11. Senti que foi uma oportunidade para todos (incluo-me, obviamente) de entrar em contato com idéias diferentes e de, principalmente, tocar juntos. Sons rolaram sem quaisquer pré-orientações, pré-combinados ou preconceitos. Toquei com vários músicos de lá, a sala estava cheia de gente boa e interessada. Foi uma tarde bem intensa de papos e sons. Agradeço ao amigo Sérgio Frigério que fez o contato, ao Júnior e todos do Conservatório e a quem participou. Façamos mais!
No dia 14/11 toquei no Matic, na Teodoro Sampaio, com Bruno Migotto (baixo), Bruno Tessele (bateria) e Wagner Vasconcelos (bateria). Essa é a formação do meu disco novo, que já está na fase de masterização. Foi muito legal, tocar com duas bateras é algo que recomendo. Tocamos músicas que estarão no disco como “Aos Poucos” (do Bruno Migotto), “Ananda Moy Ma”, “Samba dos Excluídos”, “Deixem o Coltrane em Paz”, “Chica Hermosa” e um blues que não entrou no disco. Tivemos canjas dos amigos bateristas Cuca Teixeira e Turquinho Filho.
No dia 12/11 rolou um Jazz nos Fundos com Arismar do Espírito Santo, Vinícius Dorin e Celso de Almeida. Essas reuniões são maravilhosas e climas mui locos rolaram. Curti muitas coisas e quero ouvir a gravação. Algumas das pessoas que estiveram por lá e realmente ouviram o som fizeram questão de entrar em contato depois – muito gentis.
Falando em Arismar, na quarta-feira retrasada gravamos mais três faixas do disco no qual ele toca batera. No baixo está o Thiago Espírito Santo e na guitarra este que vos escreve. É um disco de trio. Essa sessão foi muito, muito legal e energética. Não falo mais nada: aguardemos el lançamento!
E ontem, 26/11, rolou uma jornada dupla: toquei no Programa Michel Leme & Convidados com a cantora Grazi Medori juntamente com o Chico Medori (bateria), Yuri Salvanini (piano) e Karlaum (baixo). Tocamos clássicos da música brasileira e um “Summertime” tanbien. Fazia um tempão que eu não me encontrava com o Chico e o Karlaum e nos divertimos muito. A Grazi mandou muito bem e foi um clima muito legal.
Logo depois do programa, fui correndo em meio à chuva e ao relaxante trânsito de nossa São Paulo para o Clube Onne, onde toquei com os amigos Pepe Rodriguez (piano), Thiago Alves (baixo)e Serginho Machado (bateria). Tocamos standarts muito bonitos como “My Foolish Heart” e outros (não menos bonitos) superconhecidos e tocados por aí como “Song for my Father”, “All Blues”, “Well You needn’t”, “Fotografia” e “Footprints”. Climas variadíssimos, situações além de descrições e muita alegria por estar ali tocando são as coisas que me vêm à mente no momento. Em Dezembro ainda tem mais uma dessas no Clube Onne, aguarde notícias.