Projeto pioneiro na América Latina será uma conexão entre turistas e a biodiversidade
Destinos que se utilizam do turismo como principal fonte econômica de alguma forma acabam esbarrando com problemas de sustentabilidade. Afinal, quanto mais gente, maior a concentração de impactos negativos sobre a natureza local. Sempre com a mente voltada para a exploração das riquezas naturais e culturais dos locais onde atua, o grupo “explora” mais uma vez dá um passo em prol da preservação, responsabilidade, comprometimento e sustentabilidade, criando a “Fundación expora”.
O projeto, é uma organização sem fins comerciais cuja missão se baseia na conservação biocultural de áreas de beleza natural, históricas e científicas, criando uma conexão entre as pessoas que visitam essas áreas e as comunidades locais.
Como ponto inicial da “Fundación explora” está a Reserva Puritama, a primeira área de preservação ambiental do Chile localizada nas planícies andinas conhecida como Altiplano. São 8,446 hectares (20,870 acres) de propriedade que já fazem parte do “explora” desde o início dos anos 90 e que agora ganha uma nova atenção.
Segundo o presidente e fundador do “explora”, Pedro Ibáñez, apoios à programas como a Escola do Atacama; Consejo de Pueblos Atacameños; Internato Andino; limpeza da linha costeira da Ilha de Páscoa; gestão de resíduos e entro de reciclagem, que já faziam parte das iniciativas do grupo irão continuar. “Ao longo dos anos o nosso grau de extensão começou a ser prejudicada pela nossa dificuldade em canalizar adequadamente e enfrentar as muitas oportunidades que apareceu no nosso caminho e as muitas iniciativas que queríamos assumir. Por isso, em 2008 começamos à formatar o projeto da fundação afim de de focarmos os esforços da companhia de maneira sustentada, e agora podemos dizer que conseguimos”, explica.
A proposta é proporcionar um novo modo de viajar baseado na exploração profunda da região e no essencial do luxo. Para isso, é oferecido um hotel base como centro de operações para explorar as riquezas naturais e culturais das imediações: explora Atacama, explora Patagônia e explora Rapa Nui.
Ao longo de 2009 um grupo de cientistas montaram uma base de estudos para identificar, caracterizar e validar a fauna, flora e os vestígios culturais da Reserva Puritana. A pesquisa confirmou a diversidade de espécies de animais e plantas além de identificar as áreas de grande importância arqueológica, tendo, inclusive, encontrado novas espécies de insetos e a presença de felinos que se encontram na “lista vermelha” de animais ameaçados de extinção.
Como resposta à esse estudo, a “Fundación explora” desenvolveu um plano de conservação e gestão da Reserva, permitindo a proteção da biodiversidade e da riqueza arqueológica deste ecossistema andino. O estudo também permitiu estabelecer e desenvolver apropriadamente as áreas específicas para pesquisa científica, imersão cultural e turismo especial.
“Acreditamos que a “Fundación explora” irá definir um novo curso na América Latina em termos de conservação biocultural e proporcionará aos nossos associados, viajantes e parceiros de negócios a oportunidade de contribuir diretamente e participar neste projeto”, finaliza Ibáñez